5 dicas para evitar problemas com a fumaça dos fogos no São João!
Aos detalhes.

Foto: Div
Durante o período de festas juninas, o uso de fogueiras e fogos de artifício é uma tradição que movimenta cidades e comunidades em todo o país. No entanto, a fumaça gerada por esses elementos pode representar riscos à saúde, principalmente para quem já possui condições respiratórias pré-existentes, como rinite, sinusite, asma ou outras alergias.
De acordo com a otorrinolaringologista e especialista em laringologia Érica Campos, a exposição à fumaça, mesmo por curtos períodos, pode provocar irritações nos olhos, nariz e garganta, além de agravar quadros respiratórios. “A fumaça das fogueiras e dos fogos é altamente irritante e pode desencadear inflamações como rinite, faringite, traqueíte e até crises de asma”, alerta a médica.
Confira cinco orientações da especialista para evitar complicações durante os festejos:
1. Mantenha distância das fogueiras
Evite ficar próximo das fontes de fumaça. “A recomendação é manter uma distância segura, principalmente em locais com muita gente, onde a fumaça tende a se concentrar mais facilmente”, orienta.
2. Use máscara ou lenço úmido
Caso não seja possível evitar a exposição, proteger nariz e boca pode ajudar. “Utilizar uma máscara ou cobrir o nariz e a boca com um lenço úmido pode reduzir a inalação de partículas irritantes presentes na fumaça”, frisa Érica.
3. Evite locais fechados e mal ventilados
A fumaça acumulada em espaços sem ventilação aumenta os riscos. “Prefira ambientes abertos e arejados, pois a concentração de fumaça em locais fechados pode agravar ainda mais quadros respiratórios”, alerta a otorrinolaringologista.
4. Ao chegar em casa, troque de roupa e tome banho
As partículas da fumaça aderem à pele, cabelos e roupas. “Por isso, ao retornar para casa, é importante tomar banho e trocar de roupa para evitar a continuidade da exposição aos alérgenos”, recomenda.
5. Fique atento aos sintomas e procure ajuda médica
Sinais como tosse, coriza, espirros e falta de ar exigem atenção. “Se os sintomas persistirem ou se agravarem, é fundamental buscar atendimento médico o quanto antes”, reforça a especialista.
Sobre Érica Campos
Referência em transição da voz, Érica Campos tem Fellowship em Laringologia e Otorrino Pediatria Avançada (UNICAMP), é Mestre em Neurolaringologia (UNICAMP) e tem formação complementar no Mount Sinai Hospital, em New York/USA, e no Massachusetts General Hospital & Harvard Medical School, em Massachusetts/USA. É Membro Titular da ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial) e Full Member da IATVS (International Association of TransVoice Surgeons). Também atua como preceptora no Serviço de Laringologia do Hospital Universitário Prof. Edgard Santos (UFBA) e Hospital Otorrinos. Mais informações: https://www.instagram.com/dra.ericacampos/