Tecnologia

54,8% das crianças e dos adolescentes de 10 a 13 anos têm celular no Brasil

Com a alta, renovou o recorde de uma série histórica iniciada em 2016

Por FolhaPress
Ás

54,8% das crianças e dos adolescentes de 10 a 13 anos têm celular no Brasil

Foto: Isac Nóbrega/ PR

A posse do telefone celular está cada vez mais comum entre crianças e adolescentes no Brasil. Em 2022, 54,8% das pessoas de 10 a 13 anos tinha o aparelho para uso pessoal no país, aponta pesquisa divulgada nesta quinta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O percentual subiu em relação a 2021, quando estava em 51,4%. Com a alta, renovou o recorde de uma série histórica iniciada em 2016.

De lá para cá, a proporção avança ano após ano. Em 2016, 39,3% das crianças e dos adolescentes dessa faixa etária tinham celular.

Apesar do crescimento, o grupo de 10 a 13 anos ainda registra a menor posse do aparelho entre os oito analisados pelo IBGE.

Os maiores percentuais foram registrados entre os brasileiros de 25 a 29 anos (94,8%) e de 30 a 39 anos (94,9%) em 2022. Nos grupos etários seguintes, a proporção diminui gradualmente, até chegar aos idosos de 60 anos ou mais (73,7%).

O avanço do uso do celular não é uma exclusividade dos mais jovens. De 2021 para 2022, a posse cresceu em todas as oito faixas etárias analisadas pelo IBGE.

As informações integram um módulo da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) sobre TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação).

O tema foi investigado no quarto trimestre de 2022.

O percentual de pessoas de dez anos ou mais que tinham telefone celular no Brasil aumentou de 84,4% em 2021 para 86,5% em 2022. Com isso, o indicador renovou o recorde da série histórica iniciada em 2016.

A pesquisa também indicou que o celular é o equipamento mais usado para o acesso à internet no Brasil. Conforme o instituto, da população de dez anos ou mais que acessou a rede em 2022 (161,6 milhões), a parcela de 98,9% (ou 159,8 milhões) optou pelo telefone móvel para se conectar. A proporção da TV veio na sequência (47,5%).
 

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