5ª edição do Projeto Sessões do Fim do Mundo reúne Hamilton de Holanda e Rogério Caetano na Patagônia Chilena!

Entre 30 de março e 4 de abril de 2026, a Patagônia Chilena voltará a ser palco de uma das experiências culturais mais intimistas da América Latina: o projeto Sessões do Fim do Mundo, que une música, natureza e vivências transformadoras em um cenário de rara beleza. Com curadoria artística do músico e produtor Iuri Bittar, a quinta edição promoverá o encontro inédito de dois grandes expoentes da música instrumental brasileira: Hamilton de Holanda, bandolinista premiado com quatro Grammys, e Rogério Caetano, referência mundial do violão de sete cordas.

Criado em parceria entre a operadora de viagens Auroraeco e o PATA Lodge, sediado em Futaleufú, na Patagônia Chilena, o projeto propõe uma semana de convivência intensa entre artistas e público. Limitada a apenas 20 participantes, a imersão cultural combina concertos intimistas, atividades ao ar livre e momentos de intensa troca que valorizam tanto a música quanto a conscientização ambiental.                   “Estou super empolgado com esse encontro. Serão dias muito especiais na Patagônia Chilena, ao lado do mestre do violão 7 cordas e meu amigo de tantos anos, Rogério Caetano. A convivência com a natureza exuberante, os passeios inesquecíveis nesse lugar paradisíaco e o contato íntimo que teremos com o público serão ainda mais intensos com a música feita do coração que pretendemos apresentar para embalar cada um desses momentos”, promete Hamilton de Holanda.

A programação da edição 2026 alterna momentos de contemplação, passeios em meio a rios de águas cristalinas e bosques centenários, com noites de concertos, rodas de conversa e sessões de música em torno de uma fogueira no Quincho do PATA Lodge – como são chamados os tradicionais espaços externos de sociabilidade da Patagônia Chilena. O roteiro inclui, ainda, caminhadas na Reserva Nacional de Futaleufú, às margens do rio homônimo, visitas a Fazenda PATA e ao PATA EL AZUL, reserva sustentável e modelo de regeneração.

A cada noite a gastronomia orgânica no conceito farm to table completa a experiência, celebrando os sabores locais acompanhados de bons vinhos e conversas prolongadas. Parceiro musical de Rogério, Iuri Bittar também participa de um bate-papo no quarto dia de programação. Encerrando um dia marcado pela experiência de flutuar no rio Futaleufú, na quinta noite será exibido o filme Dos Tiempos (Road for Two), documentário de Pablo Francischelli que acompanha uma viagem do violonista argentino Lucio Yanel ao lado do seu ex-aluno Yamandu Costa. Na sequência, a última sessão de música será celebrada diante da fogueira do Quincho.   

Sobre os artistas

Com técnica refinada e interpretação visceral, Hamilton de Holanda revolucionou o papel do bandolim na música brasileira e levou o instrumento a palcos internacionais, conquistando plateias na Europa, Estados Unidos e Ásia. Sua carreira inclui colaborações com nomes como Chick Corea, Wynton Marsalis, Stefano Bollani e Milton Nascimento. Premiado com quatro Grammys, é reverenciado por unir tradição e modernidade em um repertório que transita entre choro, samba, jazz e música erudita.

Reconhecido como um dos maiores violonistas de sete cordas da atualidade, Rogério Caetano é aclamado por sua técnica singular e desenvolveu um estilo inovador que expande as fronteiras do choro e do samba, estabelecendo diálogos com a música contemporânea. Premiado internacionalmente, já se apresentou em mais de 20 países e é um dos grandes responsáveis pela renovação sonora do violão brasileiro.

Além de composições próprias de autoria de Hamilton e Rogério, o repertório dos concertos da 5ª edição das Sessões do Fim do Mundo será também uma espécie de tributo a grandes protagonistas da história da música brasileira. 

 

“O público ouvirá versões de clássicos de nossa música como, por exemplo, a Suíte Retratos, composição em quatro movimentos escrita pelo maestro Radamés Gnatalli que presta homenagem a quatro pilares fundamentais da música do Brasil, sendo Pixinguinha o primeiro, Ernesto Nazaré o segundo, Anacleto de Medeiros o terceiro e Chiquinha Gonzaga o quarto. Além disso, também vamos tocar clássicos como Vibrações, do Jacob do Bandolim, Sete Cordas, parceria do Raphael Rebello com Paulo César Pinheiro, e muitas músicas que fazem parte da história fonográfica e da cultura do Brasil”, antecipa Rogério.