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"A alegação de falta de leitos da UTI é duvidosa", afirma participante do sindicato do comércio de Itabuna

A cidade começou a ter o processo de reabertura dos comércios, porém essa medida é contestada pela Sesab

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"A alegação de falta de leitos da UTI é duvidosa", afirma participante do sindicato do comércio de Itabuna

Foto: Reprodução

Após manifestação de lojistas e comerciantes na cidade de Itabuna, no sul da Bahia, o município começou o processo de reabertura dos comércios. O caso ocorreu após uma decisão judicial proferida na última quarta-feira (29), feita pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e acatada pela 1ª Vara da Fazenda Pública na segunda (27), que proibia a retomada das atividades não essenciais no município baiano. 

"Os comerciantes foram surpreendidos com a decisão judicial que determina o fechamento do comércio não essencial, enquanto bancos e lotéricas estão funcionando com grande concentração de pessoas", conta o Júnior Carqueja do Sindicato do comércio da cidade. 

A decisão foi feita pelo desembargador Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro, que segundo ele, o município não está agindo "precipitado, nem leviano nas medidas que estão sendo tomadas, havendo uma conjugação entre a necessidade de imprimir um fôlego à economia, sem que se negligencie a saúde da sua população", medida essa comemorada pela classe que se defende ser "totalmente a favor da abertura", já que "não tem como conter a infecção, sendo que a cidade está aberta a outros municípios", destaca  comerciante Ricardo Santiago.

Anteriormente,  a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) afirmou que a reabertura poderia ser prejudicial, já que a cidade tem "100% de ocupação de leitos de UTI", não sendo possível receber mais nenhum infectado com o novo coronavírus. Esse fato é contestado por Júnior, que afirma ser "incoerente".

"A alegação de falta de leitos da UTI para fechar o comércio é duvidosa. Já que boa parte dos pacientes não são de Itabuna", afirma ele, ao complementar que esses números de leitos disponíveis são "pequenos para o porte da cidade"

Em continuação, ele afirma ser apenas 28 leitos. "Nem o estado nem o município investiram na ampliação do sistema. O MP deveria cobrar dos gestores públicos e não penalizar o setor produtivo", completa. 

Mesmo com a manifestação de forma "ordeira e pacífico", como relata Júnior, o maior impasse teria sido "o silêncio da Câmara de Vereadores, que não se manifesta", já que ninguém não tinha certeza da reabertura. Ainda assim, o magistrado autorizou a retomada das atividades, com a ressalva de que o município tem a responsabilidade de cumprir as medidas sanitárias recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), fato esse comemorado pelos comerciantes que esperavam essa resposta. 

Itabuna registra 119 registros de mortes até esta quarta-feira (29).

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