"A Lacoste entende que o Nordeste é um celeiro de oportunidades", diz Rachel Maia

Rachel assumiu a direção executiva da Lacoste em 2018, que reinaugura loja no Salvador Shopping

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FOTO: Divulgação

A Lacoste está com novidades em solo baiano. Com um novo conceito de loja, intitulado de Le Club, a marca busca trazer aos consumidores apaixonados pelo estilo de vida esportivo uma experiência de compra mais imersiva. Além disso, a Lacoste está com amplos planos de crescimento no Brasil, sobretudo no Nordeste (alô fashionistas!), e mostra que é muito mais do que uma marca de camisas-polo, com peças ultra antenadas e urbanas, tanto para homens quanto para mulheres. 

 

Na inauguração do novo espaço, no Salvador Shopping, o Farol esteve por lá conferindo as novidades, e entrevistou a CEO da marca no Brasil, a Rachel Maia. Rachel é uma das poucas mulheres a chefiar uma marca de moda, e está à frente da Lacoste desde novembro de 2018, tendo passado por marcas de luxo como Pandora e Tiffany. Confira o que Rachel nos contou sobre os planos da marca no Nordeste e no mundo: 

Farol: Explica um pouco sobre o conceito do Le Club! Quais são os planos da marca com essa reinauguração especial em Salvador? Existem projetos de expansão ou de novas mudanças?  

Rachel: É muito importante estar no Nordeste brasileiro, a Lacoste entende a importâcia da região, e os recursos que podemos trazer para a marca a partir do Nordeste. Os franceses entendem bem que nós temos um celeiro de oportunidades aqui no Nordeste para a marca. Além disso, essa loja do Salvador Shopping é a terceira do Brasil e a segunda do Nordeste a trazer esse novo conceito, o que mais do que nunca reafirma a importância que o Nordeste tem para a marca. Nós acreditamos que vocês são extremamente antenados com o que acontece na moda de forma global, e nós queremos trazer isso - não apenas aquela moda que era masculina, mas também o feminino e o kids. Só nesse conceito Le Club é que podemos trazer tudo que a Lacoste pode oferecer, de forma a atender desde o consumidor mais tradicional até o mais fashion.   

 

Farol: Em 2018, a Lacoste anunciou a primeira mulher diretora criativa da marca, a Louise Trotter, e aqui no Brasil, a marca tem você como diretora executiva, uma das poucas mulheres como CEO de uma marca de moda. Como você enxerga a representatividade na moda e na marca?  

Rachel: Eu acho fantástico! Acho que não se trata de excluir o gênero, mas sim adicionar o gênero para trazer e provocar a transformação. Nós não queremos excluir o gênero, nós queremos transformar. E para transformar, só com muita conexão: conexão entre gêneros, conexão entre etnias, conexão entre pessoas. É isso que vale. É por isso que eu estou aqui, falando sobre a importância da transformação. A Louise é uma designer super reconhecida e disruptiva, ela faz moda encima daquilo que é inesperado, isso é fantástico e é exatamente isso que ela traz.  

Farol: No ano passado e nesse ano, a Lacoste lançou uma edição especial das clássicas camisas polo, em parceria com o projeto Save Our Species, que trazia como estampa diversos animais ameaçados de extinção no lugar do crocodilo. Como a marca está buscando se posicionar diante das mudanças a favor da sustentabilidade na moda? Existem mais planos?  

Rachel: A Lacoste acredita em consistência. Eu acredito sim que a sustentabilidade é uma das marcas da Lacoste, mas mais do que ser uma marca, essa conscientização em cada funcionário é muito importante. A mudança aparece até em um simples business card que agora é digital. São pequenas conscientizações, e quando olhamos o cenário inteiro, há algo fantástico. É uma transformação que acontece e não dói para ninguém. E outros planos estão por vir!  

 


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