A Liga Transforma: rede de fortalecimento e afirmação para mulheres em Salvador

Um grupo de sete mulheres focadas em mudar a vida de outras milhares delas. “Uma mulher que sabe o poder que tem, consegue mudar o mundo”, foi assim que Lourani Maria, idealizadora da rede de multiplicação e fortalecimento social feminino,  #ALigaTransforma, conta sobre o projeto que propõe mudar a rotina de mulheres de comunicades carentes de Salvador, a partir da valorização da autoestima e do convívio social entre elas. 

A Liga Transforma é uma rede de fortalecimento e afirmação para mulheres, formada por uma dupla em liderança: Carla Leal (40), autônoma, e Lourani Maria (31). E tem cinco embaixadoras: Cássia Eugenia Gonçalves Cordeiro (29), advogada; Vera Lúcia Cidade (52), assistente social, concluinte em design de moda e coordenadora do CRAS Bairro da Paz, além de pós graduanda em seguridade social; Ilza Carla Bitencourt (37), vendedora e modelo Plus; Isabele da Costa (45) anos, fotógrafa autoral Body Positive, e Cynthia Paixão (33), empresária.

“É muito gratificante, compreendendo que cada pessoa tem o seu tempo de evolução e aceitação. A Liga atua em plantar a sementinha da autoconfiança, multiplicação e transformação, para que quem assistiu às palestras repasse a mensagem para outras mulheres. Apesar do foco ser no público feminino nós também temos tido audiência masculina nos eventos", conta Lourani.

O projeto, que é inteiramente voluntariado e custeado por próprias integrantes, tem também a missão de apoiar transformações e empoderamentos, contribuindo para o crescimento individual e coletivo de cada mulher por meio de palestras gratuitas, visitando comunidades em situação de vulnerabilidade social, e atuando  na transformação da mulher. Alguns dos temas discutidos nestes eventos são Protagonismo e Empoderamento,  Empreendedorismo Feminino, Qualidade de Vida, Violência contra a Mulher, Luta contra a Gordofobia.

“O nosso foco não é catequizar ninguém, queremos mostrar a essas mulheres que são oprimidas, que podem e devem ser protagonistas da sua vida e da sua gestão financeira. O nosso ultimo encontro tratou também do empreendedorismo feminino. A mulher da comunidade não está distante do empreendedorismo, vender seu geladinho, cosméticos, acessórios é empreender, gerar renda e lucro, se tornar a responsável por nortear a sua carreira não ser submissa", concluiu Lourani.

Acreditando na força do coletivo e no protagonismo da mulher para a construção de uma sociedade melhor, ressaltam as integrantes do projeto, e por meio de discussões e compartilhamento de vivências, uma mulher autoconfiante e consequentemente empoderada, pode multiplicar a sua força e transformar outras mulheres.