Notas do Carvalho
Na disputa pela vaga do Tribunal de Contas dos Municípios, o ex-deputado Marcelo Nilo tem dito que, se perder, é por total influência do PT dentro da Assembleia Legislativa da Bahia. Nilo não está de todo errado, mas também está longe dessa ser a grande verdade.
Enquanto Paulo Rangel tem 50 mil votos para distribuir entre os colegas da casa que já fazem fila (Oi, Nelson Leal) - afinal, uma vez Conselheiro não irá mais se candidatar - Nilo não tem nenhum, coitadinho...
Esta inclusive não é a primeira vez que sua falta de força política é colocada à prova. Em 2022, após romper com o PT por não querer abrir mão de disputar o Senado pelo grupo e se aliar a ACM Neto, ele foi colocado escanteado pelo ex-prefeito que preferiu o filho de João Leão como possível Senador e - para piorar - preferiu uma nobre desconhecida sem força política para sua vice.
Além disso, os deputados receberam um incentivo a mais nessa votação: ordens diretas vindas do senador Jaques Wagner dizem que quando se tratar Nilo, além da queda, é preciso garantir um coice.
O estrategista político do PT quer garantir de vez o enterro político de Nilo e assim desestimular qualquer tentativa de “trocas de lado” nesse ano eleitoral.
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