Abismos e diferenças na pandemia

Confira o editorial desta terça-feira (7)

[Abismos e diferenças na pandemia]

FOTO: Arquivo/Abr

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em um novo relatório conjunto, escancaram efeitos e abismos da crise causada pela pandemia nos mercados de trabalho da região em 2020 e 2021.

De acordo com o relatório, em 2021 a recuperação do emprego e da criação de empregos foi parcial e mais lenta do que a reativação da atividade econômica.

Embora se projete que a região termine este ano com um crescimento econômico de 5,9%, isso não será suficiente para voltar ao patamar do PIB ou do emprego registrado em 2019.

Além disso, as mulheres têm uma reinserção laboral mais lenta e enfrentam mais dificuldades para encontrar trabalho.

A recuperação do emprego, destaca ainda o estudo, tem ocorrido principalmente entre as pessoas que trabalham por conta própria, enquanto o emprego assalariado ainda é defasado.

No documento, os dois órgãos da ONU destacam a importância das políticas implementadas pelos países para mitigar esses impactos. No médio prazo, será necessário reconstruir mercados de trabalho mais resilientes e favorecer a formalização.

É por este panorama que as políticas de fomento ao emprego são- sempre - pertinentes e o desafio é avançar tanto na criação de novos empregos quanto para evitar a destruição das atuais fontes de emprego.


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