Ação mundial para acelerar produção de vacina contra a Covid-19 não tem a participação do Brasil

Governos de diversos países anunciaram doações de 7,4 bilhões de euros

[Ação mundial para acelerar produção de vacina contra a Covid-19 não tem a participação do Brasil]

FOTO: Reprodução

O governo do Brasil ficou de fora de uma aliança mundial que visa dar uma resposta à pandemia e acelerar a produção de uma vacina. Na última segunda-feira (4), convocados pela União Europeia (UE) e pela Organização das Nações Unidas (ONU), governos de todo o mundo anunciaram doações de 7,4 bilhões de euros e o compromisso de agir em conjunto.

A ideia é de que a comunidade internacional apenas conseguirá se proteger do vírus quando uma vacina for produzida e distribuída. Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, comemorou os resultados da reunião. "Líderes de mais de 40 países se uniram", indicou.

O etíope, porém, alerta que existe o potencial de "ondas contínuas" de contaminação do vírus. Nesse contexto, uma vacina é necessária. "O vírus vai estar presente por um longo tempo e precisamos nos unir para dar uma resposta", pontuou.

A aliança contou com a liderança da França, Alemanha, Japão, Omã, Noruega, Canadá, Espanha, Reino Unido e Itália. Mas o processo também foi apoiada por China, Jordânia, México, Austrália, África do Sul, Arábia Saudita, Mônaco, Turquia, Suíça, Israel, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Coreia do Sul, Suécia, Dinamarca, Luxemburgo, Hungria, Polônia, República Tcheca, Sérvia, Bulgária, Bélgica, Malta, Áustria, Grécia, Irlanda, Portugal, Estônia, Croácia e Holanda, além do Banco Mundial, Fórum Econômico Mundial e outras instituições.

Além do Brasil, a ausência dos EUA também evidenciou a dificuldade de unir o planeta por uma ação coordenada. O plano tampouco contou com Rússia e Índia.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, abriu a conferência com a promessa de que o evento iria "unir o mundo, nos quatro cantos do planeta". "Esse dia vai ser marcado como um ponto de virada na luta contra a pandemia", afirmou. Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, alertou que o maior teste para o mundo não é apenas produzir a vacina. Mas garantir que ela chegue a todos.


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