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Acusado de ser o mandante da morte de Marielle, Domingos Brazão é interrogado suspeito de corrupção no TCE-RJ

Brazão é réu pela Operação Quinto do Ouro, que revelou um esquema de propina no Tribunal de Contas do Rio

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Acusado de ser o mandante da morte de Marielle, Domingos Brazão é interrogado suspeito de corrupção no TCE-RJ

Foto: Divulgação/ALERJ

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, foi interrogado nesta quarta-feira (16) em um processo em que é réu por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele está preso desde março de 2024, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, morta a tiros em março de 2018.

O depoimento de Brazão faz parte da Operação Quinto do Ouro, um desdobramento da Lava Jato que investiga um suposto esquema de pagamento de propina no TCE-RJ.

Brazão, que é conselheiro do TCE desde 2015, foi preso temporariamente em março de 2017 pela Operação Lava Jato. Além dele, outros quatro conselheiros da corte de contas também foram presos: Aloysio Neves, José Gomes Graciosa, José Maurício Nolasco e Marco Antônio Alencar.

Os conselheiros foram soltos após uma semana, no entanto, permaneceram afastados de seus cargos no TCE. Brazão só retomou ao posto em 2023.

Os interrogatórios foram conduzidos pelo Tribunal Regional Federal da 2a. Região (TRF-2), no Rio de Janeiro, por determinação da relatora da ação penal, ministra Isabel Galotti.

Brazão foi ouvido através de uma videoconferência, já que está preso em uma unidade federal fora do Rio de Janeiro. Também foi interrogado Aloysio Neves,  aposentado do TCE desde 2022.

A Operação

A Procuradoria Geral da República (PGR) aponta duas suspeitas principais sobre os conselheiros réus pela Operação Quinto do Ouro. A primeira é de que integrantes do TCE-RJ receberam propina para aprovar contas e contratos superfaturados.

A outra suspeita é de que eles receberam propina para viabilizar o uso do fundo especial do TCE-RJ para pagamentos a empresas que forneciam alimentação a presos do Estado do Rio de Janeiro.

Na ação, a PGR solicita uma reparação por danos de R$ 44,7 milhões.

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