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Advogado que humilhou Mariana Ferrer já ofendeu outras vítimas de estupro

Para ele, mulheres utilizam da acusação de estupro para ganharem fama

Por Da Redação
Ás

Advogado que humilhou Mariana Ferrer já ofendeu outras vítimas de estupro

Foto: Reprodução

O advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho, que agrediu verbalmente Mariana Ferrer nas imagens da audiência, no qual defendia o réu suspeito do estupro, André de Camargo Aranha, tem um histórico de culpabilização de mulheres que alegam ter sido vítimas de estupro.  

Gastão tem um artigo intitulado "Falsos Amores, Falsas Acusações", publicado no Portal JusCatarina, especializado em assuntos jurídicos. Apesar de não mencionar nomes, ele explica um caso de acusação de estupro que "mexeu muito com ele". 

O caso ocorreu no interior do Café de La Musique, em dezembro de 2019, no qual a vítima não tinha discernimento para a prática do ato. Um mandado de prisão provisória foi decretado pela 3ª Vara Criminal.

No artigo, ele faz um apelo ao desembargador. “Fui apresenta um pedido de reconsideração para um desembargador que negara uma liminar para suspender um mandado de prisão em face de uma acusação por estupro. Após falar sobre o processo, fiz um desabafo, motivado por estar diante de um magistrado piedoso, humano e preocupadíssimo em fazer Justiça:

“Desembargador, esse caso mexeu muito comigo. Desculpe a audácia, mas confesso que a cada dia vejo mais banalizada a análise de provas em torno de relatos envolvendo crimes sexuais. Já acompanhei episódios onde era desfiado um rosário de falsas imputações, motivadas pelos mais espúrios e torpes interesses ”, relata.

O advogado ainda descreve o que a família do acusado estava passando. “Vi o sofrimento no semblante de seu pai, um homem honrado, e testemunhar o tormento espiritual que abatia a alma e o coração contrito e humilhado da sua bondosa mãe”.

Segundo ele, em resposta ao pedido, o magistrado teria respondido: “Doutor, o senhor não pode absorver tanto os problemas alheios, faça sua parte e basta”.

“O dia em que eu deixar de comungar com o réu a eucaristia da dor, nesse dia estarei acabado, não serei mais advogado. Terá chegado a hora de parar. A injustiça me maltrata, me perturba, me tira o sono ”, escreveu Gastão.

Em seu texto, Gastão se refere a mulheres que denunciaram os estupros como oportunistas "que procuram fama”, além de classificar como "falsos estupros". 

“Hoje, como de costume, acordei por volta das 3 da manhã. Ao levantar, rezei e fui estudar o caso objeto da minha conversa com o desembargador, julgamento julgamento se avizinha. Não pude deixar de refletir sobre as falsas acusações patrocinadas por moças oportunistas que procuram fama, dinheiro ou às vezes as duas coisas", escreveu. 

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