Advogados e servidor presos em operação tem pedido de liberdade negado pelo TJ-BA

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) negou ontem (17), os pedidos de revogação da prisão preventiva dos advogados João Novaes e Marco Aurélio Fortuna Dória, além do servidor Carlos Alberto Almeida de Aragão. Eles foram detidos durante a Operação Inventário, deflagrada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA). 

A defesa alegou que os acusados não colocam em risco a ordem pública e que não houve fundamentação para a decretação de prisão. No caso de João Novaes, a defesa afirmou que ele se apresentou espontaneamente à autoridade após tomar conhecimento do mandado de prisão preventiva. Os advogados ainda pedira que, caso não fosse deferido o pedido de liberdade, que a prisão preventiva fosse alterada para domiciliar. 

Já os advogados de Marco Aurélio disseram que a prisão representa um "constrangimento ilegal" e que os fatos que foram apurados pelas órgãos não têm relação com a atuação do seu cliente. Já a defesa do servidor Carlos Alberto, foi alegado que ele não exerce mais o cargo de diretor de secretaria, uma vez que foi exonerado pelo TJ-BA.