Advogados vão ao STF contra sobrinho de Bolsonaro por participação na invasão em Brasília
Ação foi movida pelo movimento Coletivo de Direito Popular contra Léo Índio, sobrinho do ex-presidente

Foto: Reprodução/Redes Sociais
O movimento Coletivo de Direito Popular, formado por advogados ligados à Universidade Federal Fluminense (UFF), entrou na terça-feira (17), com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O grupo pede a prisão preventiva de Índio, devido à participação dele na invasão que culminou na depredação de prédios públicos, em Brasília, no dia 8 de janeiro.
De acordo dom o movimento, Léo Índio participou do ato em que vários criminosos invadiram e destruíram prédios dos três poderes.
Eles ainda argumentam que aparentemente, ele esteve na linha de frente, pois teria sido reprimido e contido pelas forças policiais que teriam utilizado gás de pimenta contra ele.
Além disso, o grupo afirma que Índio fez postagens de sua participação no ato golpista, no Instagram, com 12.747 curtidas e 2.289 comentários, evidenciando a sua capacidade de influência e mobilização.
"Diante dos fatos e fundamentos a seguir expostos, ao final requer seja o 'Noticiado' [Léo Índio] investigado no bojo do Inquérito nº 4879 ou em outros que apurem condutas antidemocráticas, bem como, sugere-se seja requerida a prisão preventiva do mesmo", diz trecho da petição.


