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Agência da ONU defende acordos coletivos como essenciais para recuperação do mercado de trabalho

De acordo com a OIT, esse tipo de negociação deve ser feita sempre que possível

Por Da Redação
Ás

Agência da ONU defende acordos coletivos como essenciais para recuperação do mercado de trabalho

Foto: OIT

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou na sexta-feira (6), que um novo relatório lançado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostrou que 35% dos funcionários de 98 países têm seus salários, horas de trabalho e outras condições profissionais regidas por acordos coletivos.

De acordo com a agência, esse tipo de negociação deve ser feita sempre que possível e destaca que o diálogo entre trabalhadores e seus empregadores é muito importante para a recuperação pós-pandemia.

Guy Ryder, diretor-geral da OIT, declarou na quinta-feira (5), que com os confinamentos e as pressões sobre a tradicional jornada de trabalho “das 9h às 17h”, negociações voluntárias conhecidas como acordos coletivos tem provado o seu valor, especialmente com o trabalho remoto.  

Ryder afirmou ainda que, com o aumento dos preços em vários setores, os profissionais querem “garantir segurança no trabalho e licença-médica remunerada, que foi comprovada como crítica nos últimos dois anos.”

No entanto, ele relatou que os empregadores ficaram satisfeitos com acordos que “permitiram manter funcionários experientes, para que assim pudessem recomeçar e se recuperar”.

O diretor-geral garante que quanto maior for a percentagem de trabalhadores cobertos por acordos coletivos, menor é a desigualdade salarial. Outra vantagem é “o aumento da igualdade e da diversidade no ambiente de trabalho.”

Acordos de trabalho flexíveis também foram negociados durante a pandemia, para que empregados, em especial mulheres, pudessem ter mais equilíbrio entre carreira e vida pessoal, principalmente com o encerramento das escolas e com cuidados de familiares que ficaram doentes.  

Guy Ryder faz um apelo para que mais países “abracem o diálogo entre trabalhadores e empregadores” e estimulem a assinatura de acordos coletivos nos vários setores do mercado de trabalho. 

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