Agência Espacial Europeia (ESA) contrata empresa para extrair oxigênio da poeira lunar
O contrato foi no valor de £ 250 mil (US$ 330 mil)

Foto: Reprodução / ESA
Na Inglaterra, a Metalysis extraía metais preciosos de minerais (processo que tem como resíduo o oxigênio), já na Holanda, a cientista de materiais Beth Lomax, da Universidade de Glascow, fazia o mesmo em um laboratório do Centro Europeu de Pesquisa e Tecnologia Espacial (ESTEC), mas usando amostras simuladas de regolito lunar. A Agência Espacial Europeia (ESA) resolveu reunir os dois processos em um só, ao dar à Metalysis um contrato de £ 250 mil (US$ 330 mil) para que ela descubra como adaptar seu processo à poeira da Lua.
O método da Metalysis consiste em usar eletricidade para extrair titânio e tântalo, usados na indústria aeroespacial e na fabricação de smartphones, a partir de ilmenita e columbita. Depois de purificados, são mergulhados em uma solução de cloreto de cálcio, recebendo descargas elétricas. O resultado da reação química que se segue é a extração dos metais valiosos e a liberação de oxigênio, que é deixado escapar.
A ESA, com esse contrato, tem como objetivo o ajuste dessa tecnologia pela Metalysis, para que o processo atual seja aplicado às rochas lunares, capturando-se o oxigênio resultante.