Alba: Coronel nega que divida de R$ 2 bilhões seja da sua gestão

Ele se refere ao acordo milionário que teceu para implantação do novo plano de cargos e salários

Por Da Redação
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Alba: Coronel nega que divida de R$ 2 bilhões seja da sua gestão

Foto: Reprodução

O senador Angelo Coronel (PSD) afirmou que a “ação de cobrança impetrada pelo sindicato dos servidores da AL-BA, na ordem de quase R$ 2 bilhões não foi da minha época”. 

Coronel se refere ao acordo milionário que teceu para implantação do novo plano de cargos e salários e o pagamento de honorários advocatícios nos processos contra a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) em 2017.  Os pagamentos foram feitos ao escritório de advocacia em Salvador, em que o procurador-geral da República Augusto Aras é parte do quadro societário.

“Ao assumir a presidência tive que administrar essa herança maldita e evitar bloqueio nas contas da AL-BA e por consequência nas contas do governo. Tão logo assumir chamei o sindicato para propor um acordo com uma redução significativa do valor ajuizado, já em fase de execução, e em contrapartida iríamos propor fazer o plano de cargos e salários já q os servidores ganhavam salários aviltantes”, afirmou, por meio de nota.

O senador afirmou ainda que, “foi constituída uma comissão suprapartidária, com deputados e servidores da casa, para negociarem com o sindicato e chegaram ao acordo na redução do valor da ação gerando uma economia de 1,2 bilhões de reais e pagamento em 15 anos”.

Coronel negou ainda que tenha alguma ligação com Aras. “a AL-BA não contratou nenhum escritório de advocacia para tratar dessa questão, pois a mesma foi conduzida pelos procuradores da casa”. “É de uma leviandade sem tamanho e de uma falta de caráter contumaz alguém afirmar que a AL-BA na minha gestão contratou o escritório do Dr. Augusto Aras”, disse.

Entenda

O escritório de advocacia em que Aras é sócio foi um dos beneficiados no acordo de implantação do plano de cargos e salários na Alba. O montante foi contestado por deputados estaduais. O acordo prevê ao escritório do procurador-geral da República o pagamento de até R$ 400 mil mensalmente durante 20 anos, com correções monetárias.

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