Alckmin afirma que Brasil está disposto a conversar com os EUA sobre big techs e minerais
Vice-presidente da República recebeu o encarregado de negócios da embaixada dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar, em meio à crise gerada pelo país americano de aumentar taxas de importação sobre produto

Foto: Alexandre Carvalho/Governo de São Paulo
O vice-presidente da República e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, afirmou que o Brasil está disposto a conversar com os Estados Unidos sobre outros temas que não envolvam as regulações não tarifárias, como a atuação de big techs, data centers e exploração de minerais estratégicos.
O político recebeu o encarregado de negócios da embaixada dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar, em meio à crise gerada pelo país americano de aumentar as taxas de importação sobre produtos brasileiros.
Ambos os pontos já apareceram nas falas norte-americanas em meio às negociações para diminuir o tarifaço de 50% imposto pelo presidente Donald Trump.
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"Ele veio conversar, nós dissemos claramente nossos argumentos, dizendo: olha, a questão tarifária, de cada dez dos maiores produtos exportados, oito têm alíquota zero. A tarifa média é 2,7%", afirmou Alckmin.
No entanto, o vice-presidente reconheceu que o problema pode envolver as barreiras não tarifáriasm como o interesse americano por minerais estratégicos do Brasil ou as queixas de Trump sobre as normas impostas às big techs pela lei brasileira.
"Se tem problema não tarifário, vamos sentar, conversar e resolver. Se tem uma pauta – data centers, big techs, minerais estratégicos – então construir uma pauta de conversa, de entendimento para superar esse problema. Nós não criamos, mas vamos trabalhar para resolver", continuou o ministro.
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