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Alckmin cita minerais críticos e data centers como áreas de cooperação em possível diálogo com EUA

Alckmin falou que há um esforço para atrair data centers ao território nacional, devido ao uso amplo de energias renováveis no Brasil

Por FolhaPress
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Alckmin cita minerais críticos e data centers como áreas de cooperação em possível diálogo com EUA

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) citou minerais estratégicos e data centers como áreas de possível cooperação entre Brasil e Estados Unidos, em meio a uma retomada de diálogo entre os dois países após aceno de Donald Trump.

Em entrevista à rádio CBN nesta segunda-feira (29), Alckmin falou que há um esforço para atrair data centers ao território nacional, devido ao uso amplo de energias renováveis no Brasil. Ele mencionou ainda o programa redata, lançado neste mês, com insenção de impostos para implantar e manter data centers. Hoje, o Brasil tem 1,8% dos data centers do mundo, enquanto os EUA concentram quase 40%.

"Somos o terceiro país que tem mais energia renovável do mundo, e datacenter consome muita energia. É um grande estímulo para trazer data center no Brasil e para termos investimentos que extrapolem trilhão de reais."

O vice-presidente falou ainda sobre minerais críticos, insumos que interessam aos Estados Unidos. Os minerais são considerados importantes para diferentes áreas estratégicas e enfrentam riscos elevados de escassez ou interrupção no fornecimento. Um dos motivos é devido à produção estar concentrada em poucos países, além da dificuldade de substituição por outros materiais e da alta demanda em setores como energia limpa, tecnologia, defesa e mobilidade elétrica.

Segundo Alckmin, deve ser feito um levantamento geológico para encontrar em que regiões do país se localizam esses insumos. O vice-presidente afirmou ainda que há interesse em fortalecer a cadeia produtiva interna, que poderiam ser usadas para uma integração na produção entre Estados Unidos e Brasil.

"Brasil tem um subsolo maravilhoso, com lítio, ouro, ferro. São dois momentos: um é a prospecção, para fazer levantamento geológico. Grande parte, mais de 80%, não está descoberto. A segunda é a exportação. O que queremos é agregação no Brasil. Em vez de exportar aço, exportar avião, fazer integração de cadeia produtiva. Nós compramos carvão siderúrgico americano, fazemos o aço semi-plano e vendemos para os EUA, que faz o motor, faz a máquina. Tem muita possibilidade de integração produtiva."

Na última semana, durante discurso na assembleia da ONU em Nova York, o presidente Trump fez aceno ao presidente Lula (PT), o que sinalizou uma brecha para uma possível negociação entre os dois países. Agora, os governos brasileiros e americanos se preparam para um encontro entre os chefes de Estado para negociar a sobretaxa aplicada de 50% aplicada por Trump.

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