Alerta aos motoristas 

Confira nosso editorial deste sábado

Por Editorial
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Alerta aos motoristas 

Apesar das constantes campanhas de conscientização de segurança no trânsito, sempre intensificadas neste período de festas de Fim de Ano, os números de acidentes e mortes decorrentes da imprudência no volante são catastróficos. 

De acordo com o balanço da Operação Ano Novo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre 28 de dezembro de 2018 e 1º de janeiro de 2019, foram registrados 880 acidentes, com feridos 1.201 e 70 mortes. E estes são registros apurados apenas nas rodovias federais. Na Bahia, oito pessoas morreram e 22 ficaram feridas em acidentes ocorridos nas rodovias estaduais durante este mesmo período. 

Cada a cada condutor ter mais responsabilidade ao dirigir, em qualquer época do ano, ou melhor, em qualquer distância que tiver que percorrer a qualquer momento. Aquela velha máxima repetida por instrutores, lá nas primeiras aulas práticas de conduções que todo motorista passou para conseguir a habilitação, ainda é um norte importante nesta atividade: dirigir por você e pelos outros. 

Não é novidade ou alarmismo algum dizer que, a cada dia, o trânsito nas cidades e rodovias estão cada vez mais truculento, povoado por condutores que tentam a todo custo provar a superioridade do seu meio de condução ao acelerar o máximo que pode.

Ou, então, desrespeitando a todo custo os sinais de trânsito – também levando em conta que é o outro quem deve se curvar à sua suposta superioridade (seja lá qual entende ser, se pelo cargo social, poder aquisitivo etc.), colocando em perigo os demais motoristas do entorno. 

As mortes, os feridos e os acidentes de trânsito nunca serão zerados, isso é fato. O acaso também está em jogo, não se pode negar que algum imprevisto no automóvel (algum problema mecânico excepcional, por exemplo) possa ocasionar alguma fatalidade, no entanto, é a arrogância humana quem encabeça este agravante. 

Ninguém tem privilégios no trânsito por ter um carro mais caro e moderno do que o outro; ninguém pode ignorar um ‘pare’ porque se considera mais necessitado de trafegar pelas vias do que aquele que somente quer ir buscar a esposa no trabalho. É preciso entender que a vida é igual para todos, com ou sem carro; com ou sem pressa.

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