Alexandre de Moraes mantém prisão preventiva de Roberto Jefferson
Prisão domiciliar é "insuficiente" para "cessar as condutas criminosas", alegou ministro do STF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira (31) manter a prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson, acusado pela polícia federal de atuar em uma espécie de milícia digital responsável pelos insultos aos ministros dos Supremos e às instituições. O ex-parlamentar e ex-presidente nacional do PTB está preso desde o último dia 13 deste mês.
"Diante de todo o exposto, nos termos do artigo 21, IX, do RISTF, MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA DE ROBERTO JEFFERSON MONTEIRO FRANCISCO, necessária e imprescindível à garantia da ordem pública e à instrução criminal e INDEFIRO os requerimentos apresentados pela defesa", disse o ministro.
A defesa de Jefferson pedia que a prisão preventiva fosse convertida em domiciliar em razão das condições de saúde do ex-deputado.
No entanto, para o ministro, a prisão domiciliar é insuficiente para "cessar as condutas criminosas, ainda que cumulada com medidas cautelares diversas da prisão", já que o presidente do partido "tem se utilizado de inúmeros meios para incorrer no comportamento ilícito".