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Ampliação de ministérios no governo Lula deve gerar mais gastos a partir de 2023

Durante a campanha eleitoral, o petista firmou o compromisso de aumentar número de pastas para 13

Por Da Redação
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Ampliação de ministérios no governo Lula deve gerar mais gastos a partir de 2023

Foto: Ricardo Stuckert/PT

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai ampliar a quantidade de pastas vinculadas ao governo federal no próximo ano. Na campanha, ele firmou o compromisso de criar até 13 ministério. Caso seja concretizado, os gastos do Executivo devem aumentar. As informações são do portal R7.

Lula e a campanha dele sinalizaram ao longo deste ano com a possibilidade de criar os seguintes ministérios: Segurança Pública, Desenvolvimento Agrário, Indústria, Previdência, Pesca, Pequena e Média Empresa, Cultura, Povos Originários, Direitos Humanos, Planejamento, Mulher, Fazenda e Igualdade Racial.

Especialistas em contas públicas dizem que as novas estruturas podem tornar a manutenção da máquina pública mais dispendiosa. "Algumas pessoas tentam enganar que não há acréscimo, mas temos que considerar que, para cada pasta, serão criados os cargos de ministro e de secretário-executivo, além das diretorias e outras estruturas. O aumento de gastos acontece. Quem disser que não está mentindo", opina Gil Castello Branco, especialista em contas públicas e secretário-geral da Associação Contas Abertas.

Para Castello Branco, a ideia de ampliar o número de ministérios pode impactar na eficiência administrativa do governo. "No Brasil, há uma ilusão de que, ao se criar um novo ministério, o presidente prestigia determinado setor e o torna mais eficiente. Mas isso nem sempre é verdade. Com uma profusão de ministérios, é provável que muitos ministros nem consigam despachar com o presidente da República ou o encontrem só uma vez por mês", analisa.

"Para o governo eleito, criar ministérios pode ser importante dar uma roupagem mais forte a alguns assuntos por causa da prioridade política. Mas não vejo necessidade de alguns ministérios cogitados por Lula porque o tamanho da tarefa não é tão grande quanto a necessidade daquela pasta. Ele poderia fazer secretarias, que são menos custosas, e dar a atenção devida ao tema sem precisar da estrutura pesada de um ministério", comenta.

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