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Deputado Gustavo Gayer é indiciado pela PF por suspeita de desvio de cota parlamentar

A deputada Erika Hilton relembrou que o deputado havia sido alvo de uma operação pelo mesmo motivo em 2024.

Por Da Redação
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Atualizado
Deputado Gustavo Gayer é indiciado pela PF por suspeita de desvio de cota parlamentar

Foto: Deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). Créditos: Câmara de Deputados/ Wikimedia Commons .

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) foi indiciado pela Polícia Federal (PF) devido a  suspeita de desvio do dinheiro da cota parlamentar. O processo está sob sigilo. 

Segundo informações do Blog Camila Bonfim do G1, há indícios de que o deputado praticou quatro crimes: associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de de documento particular e peculato, crime relacionado a desvio de dinheiro ou bens públicos. 

O relatório foi enviado para o Supremo Tribunal Federal (STF), o qual tem competência para analisar casos de deputados federais.

A deputada Erika Hilton comentou sobre os casos nas redes sociais se referindo a PL como “Papuda Lotada” e afirmando que o desvio do dinheiro era realizado para um “CNPJ fraudulento, gerido por crianças de 1 a 9 anos de idade”. Ela ainda relembrou que o deputado já havia sido alvo em 2024 de outra operação da PF pelo mesmo motivo, além do envolvimento em um acidente que deixou dois mortos e um tetraplégico. [Veja no fim da notícia] 

Relembre o caso de 2024

Em outubro de 2024, o apartamento funcional do parlamentar, localizado em Brasília, foi alvo de buscas. Durante a ação foram levados pelos agentes arquivos e o celular do parlamentar, bem como R$ 72 mil em dinheiro vivo da casa de um dos assessores. 

Os indícios sobre o desvio de cota parlamentar foram encontrados no celular do assessor João Paulo de Sousa Cavalcante, que já tinha sido preso em investigações relacionadas aos atos golpistas de 8 de janeiro. 

Na ocasião, o STF afirmou em decisão que Gayer “ é apontado nas investigações como peça central da associação criminosa e autor intelectual dos possíveis crimes, responsável por direcionar as verbas parlamentares para atividades de particulares, as quais tinham o intuito de movimentar atos antidemocráticos”. 

O deputado chegou a afirmar que a situação era “surreal e que nunca cometeu crime. 
 

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