Analistas afirmam que assinaturas de TV a cabo despencam durante quarentena

Apenas no primeiro trimestre de 2020, nos Estados Unidos, foram quase 2 milhões a menos de assinantes

Por Da Redação
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Analistas afirmam que assinaturas de TV a cabo despencam durante quarentena

Foto: Reprodução / Exame

Os analistas da MoffettNathanson, Craig Moffett e Michael Nathanson publicaram um relatório na última sexta-feira (8) intitulado “TV paga pega COVID”, apontando que mesmo com as pessoas passando mais tempo em casa, por conta da pandemia do novo coronavírus, o número de residências com TV por assinatura tem diminuído em diversos países. 

O relatório informa que parte da queda se deve à ausência da programação esportiva, e ao aumento do desemprego no país.

Apenas no primeiro trimestre de 2020, nos Estados Unidos, foram quase 2 milhões a menos de assinantes. 

“As assinaturas tradicionais de TV pagas caíram 1,8 milhão no primeiro trimestre, o pior resultado trimestral já registrado, elevando a taxa anual de declínio para 7,6%, também um recorde”, disseram Moffett e Nathanson. “Com os esportes parados e com as consequências do desemprego começando a bater no final do trimestre, todos esses números piorarão nos próximos meses”, acrescentam.

O cenário brasileiro

A situação no Brasil é similar. De acordo com a Anatel, o mês de março registrou uma queda de 89 mil assinaturas. 
Diversas operadoras de TV por assinatura, no início da quarentena no país, liberaram o sinal da maioria dos canais para todos os planos. Porém, nem assim elas conseguiram manter o público, que também está sendo afetado por um severo impacto econômico. Além disso, os últimos meses têm registrados aumentos recordes em assinatura de plataformas de streaming.

Nos três primeiros meses de 2020, a Netflix registrou um crescimento de 15 milhões de assinantes no mundo, o que fez com que as ações da empresa disparassem. Outra empresa que tem visto os números crescerem é a Disney, que conseguiu 50 milhões de assinantes, após cinco meses do lançamento do Disney+. O serviço está previsto para chegar à América Latina no segundo semestre de 2020. 
 

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