Anefac afirma que aumento da Selic não terá grandes impactos para consumidores e empresas
Diferença entre taxa básica e o juro efetivo ofereceu condições para redução do impacto

Foto: Reprodução/Money Times
A elevação da Selic (taxa básica de juros) de 2% para 2,75% ao ano, anunciada nesta quarta-feira (17) pelo Banco Central (BC), terá um impacto pequeno sobre as taxas cobradas dos consumidores e das empresas, avalia a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
De acordo com a entidade, existe uma diferença muito grande entre a taxa básica e os juros efetivos de prazo mais longo, o que dilui o impacto na ponta. Segundo a Anefac, o juro médio para as pessoas físicas sobe de 93,76% para 95,08% ao ano.
Enquanto que para pessoas jurídicas, a taxa média sai de 41,97% para 42,96% ao ano. Apesar do pouco impacto, os consumidores e as empresas gastarão mais para contratar linhas de crédito, de acordo com as projeções detalhadas da entidade.
Em um dos exemplos, que envolve o financiamento de uma geladeira de R$ 1,5 mil em 12 prestações, o comprador vai gastar R$ 6,82 a mais com a nova taxa Selic. Em um outro exemplo, agora envolvendo o financiamento de um automóvel de R$ 40 mil por 60 meses, o comprador passa a pagar R$ 15,43 a mais por parcela e R$ 925,63 a mais no final da operação.


