Anvisa recomenda que corpos de pessoas mortas pelo novo coronavírus sejam cremados
Brasil tem 1.197 casos confirmados
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sugeriu algumas recomendações sobre como os profissionais de saúde, os realizadores de autópsia e as funerárias devem lidar com os corpos de pessoas mortas pelo novo coronavírus. Com o objetivo de evitar o contágio pelo vírus, a agência recomenda funerais com o menor número possível de pessoas.
De acordo com a Anvisa, a melhor opção é cremar os corpos ao invés de enterrá-los. Entre outras orientações, a órgão também diz que se deve "limpar as secreções" da boca e nariz com compressas. Enquanto o corpo estiver no quarto do hospital, devem entrar no local apenas os profissionais de saúde "estritamente necessários", que devem usar equipamentos de proteção individual (EPIs).
"Todos os profissionais que tiverem contato com o cadáver devem usar: gorro, óculos de proteção ou protetor facial, máscara cirúrgica, avental impermeável e luvas", diz trecho do documento.
A agência ainda recomenda cuidado na retirada de tubos, drenos e cateteres usados no paciente morto. No documento, é recomendado também a "limpar as secreções nos orifícios orais e nasais com compressas" e a "tapar/bloquear orifícios naturais do cadáver (oral, nasal, retal) para evitar extravasamento de fluidos corporais".
O corpo do paciente morto deve ser colocado em saco impermeável à prova de vazamento e selado. A superfície externa do saco deve ser desinfetada com álcool 70% ou outro saneante desinfetante, e o saco também deve ser identificado com o nome da pessoa e com a informação de risco biológico em razão do novo coronavírus.
Coronavírus
De acordo com informações do Ministério da Saúde, divulgada neste domingo (22), o Brasil tem 18 mortes e 1.197 casos confirmados. No mundo, a pandemia já provoca a morte de mais de 308 mil pessoas.
