Sessão da CPI da Covid é suspensa e depoimento de Pazuello adiado

O depoimento deve ser retomado nesta quinta-feira (20)

Por Da Redação
Ás

Sessão da CPI da Covid é suspensa e depoimento de Pazuello adiado

Foto: Reprodução

A continuidade do depoimento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve ser nesta quinta-feira (20), a partir das 9h30, informou o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia no Senado Federal, Omar Aziz, após o ex-ministro passar mal durante a sabatina. "Suspendemos a sessão de hoje por conta do plenário do Senado. Ainda há 23 senadores inscritos", escreveu no Twitter o presidente da CPI.

Apesar de Aziz ter afirmado que a sessão do Plenário foi a causa do adiamento, o senador Otto Alencar (PSD-BA), afirmou em entrevistas à Gnews e a CNN que Pazuello teve um mal estar. O ex-ministro já deixou o prédio do Senado Federal.

Depoimento

Durante o depoimento, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, contestou Pfizer em seu depoimento ao afirmar que respondeu oferta de vacina. 

"De agosto a setembro. Eu tenho todas as comunicações com a Pfizer. A resposta à Pfizer é uma negociação, que começa no momento da proposta e termina com a assinatura. A resposta sempre foi: 'Sim, queremos comprar, é nosso interesse comprar da Pfizer, mas não posso comprar se não flexibilizar em tal medida, se facilitar a entrega'. Eu tenho documento e será encaminhado à CPI", disse Pazuello.

No depoimento, Pazuello disse tambén que Bolsonaro nunca lhe deu 'ordens diretas para nada' e que se considera 'plenamente apto' para o cargo de ministro.

Sobre a cloroquina, o ex-ministro afirmou que o Brasil usa o medicamento há 50 anos como antiviral e anti-inflamatório. Ele afirmou ainda que o Ministério da Saúde emitiu orientação sobre o uso do remédio quando a pasta estava sob a gestão do também ex-ministro Luiz Mandetta.

A CPI da Covid foi instaurada para investigar as ações do Governo Federal durante a pandemia.

A comissão já ouviu os ex-ministros Luiz Mandetta, Nelson Teich, o atual gestor da pasta, Marcelo Queiroga, o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, o presidente da Anvisa, Fernando Barra Torres, o representante da Pfizer, Carlos Murillo, e o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

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