Apenas 13% das mulheres adotaram o sobrenome do marido na Bahia

Dados compilados pela Associação dos Notários e Registradores da Bahia (Anoreg/ BA), mostrou que em 2024, na Bahia, apenas 13% das mulheres adotaram o sobrenome do marido ao se casarem. Esse é o menor índice registrado desde que o novo Código Civil entrou em vigor em 2002.

Segundo o levantamento dos Cartórios de Registro Civil, dos 52.623 casamentos realizados no último ano, apenas em 6.979 dos casos a mulher decidiu por adotar o nome do marido. O número é menor quando comparado com 2023, época em que foram registradas 13.403 mudanças do sobrenome do total de 45.396 casamentos.

Em contrapartida, o número de casos em que o homem adotou o sobrenome da mulher cresceu, desde que a possibilidade surgiu em 2003, mas a situação ocorreu em apenas 0,4% dos matrimônios. Em 2024, 209 homens adotaram o sobrenome das mulheres, em comparação com 60 casos em 2023.

Outro tipo de situação que mostrou crescimento no último ano e alcançou um dos maiores índices da série histórica é o fato de casais não alterarem os sobrenomes de solteiros. No último ano, em 82,9% ( 43.633 matrimônios) dos casamentos os noivos optaram por não alterar os nomes. Em 2003, isso ocorreu em apenas 14.697 dos casos.

Os casos em que há inclusão do sobrenome por ambos cônjuges também cresceu de acordo com o levantamento. Em 2024 a opção foi adotada em 3,4% dos casamentos, enquanto em 2003, isso ocorreu em apenas 0,6% dos matrimônios.