Apesar de vetos da China, exportação de carne bovina cresce no país

Segundo a Secex, a média de vendas saltou 83,1% e atingiu 12,4 mil toneladas até a segunda semana deste mês

[Apesar de vetos da China, exportação de carne bovina cresce no país]

FOTO: Reprodução/R7

A média diária de exportações de carne bovina chegou a 12,4 mil toneladas até a segunda semana deste mês, uma disparada de 83,1% quando comparado ao volume embarcado por dia em setembro de 2020, mesmo com a suspensão temporária de vendas da proteína para a China, conforme os dados do governo federal nesta segunda-feira (13). 

O Ministério da Agricultura confirmou no dia 4 de setembro, a ocorrência de dois casos atípicos da doença EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina), mais conhecida como "vaca louca", no Brasil que ocasionou um empecilho em relação aos chineses a partir de então, devido a um protocolo já estabelecido pelo país asiático.

No entanto, as exportações da proteína in natura do Brasil registraram um avanço significativo no comparativo anual, também cresceram em relação à primeira semana do mês, quando a média diária estava em 10,5 mil toneladas, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior).

O diretor da Scot Consultoria, Alcides Torres, afirmou que cargas que já estavam no porto prontas para envio, mesmo depois da suspensão, foram embarcadas. "O protocolo determinava que os abates de bovinos cuja carne seria encaminhada ao mercado chinês fossem suspensos desde o dia 3 (de setembro), e foram. Não houve descumprimento por parte do Brasil", contou o especialista.

Dessa forma, a diretora da consultoria Agrifatto, Lygia Pimentel, disse que cargas de carne bovina saíram do país com destino ao país asiático até o dia 9.

Segundo integrantes do setor, as exportações para a China podem ser retomadas ainda neste mês, devidos aos testes realizados pela Organização Internacional de Saúde Animal, que comprovaram que se tratavam de casos atípicos, mantendo o status sanitário do país e sem riscos para a produção.


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