Após fraude em exame antidoping, Gabigol, do Flamengo, é suspenso por dois anos

O jogador participou do julgamento nesta segunda-feira (25), e a pena termina em 8 de abril de 2025

[Após fraude em exame antidoping, Gabigol, do Flamengo, é suspenso por dois anos ]

FOTO: Marcelo Cortes/Flamengo

Gabigol, 27 anos, ídolo do Flamengo, foi suspenso por dois anos por fraude do exame antidoping. O julgamento aconteceu na semana passada, mas foi concluído na tarde desta segunda (25). O atacante foi julgado pela Justiça Desportiva Antidopagem, em sessão que durou pouco mais de duas horas. A pena começou a valer a partir de 8 de abril de 2023, quando foi realizada a coleta no CT do clube. Portanto, ele está impedido de jogar até abril de 2025. Porém, cabe recurso.

O jogador foi indiciado por infração ao artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem, que se refere a "fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle". O código prevê suspensão de até quatro anos em caso de condenação.

A defesa contou com o teste de L.C.Cameron, bioquímico, convocado para discutir métodos e técnicas de detecção de exame antidoping. Em seu depoimento, Cameron informou que, principalmente do ponto de vista do resultado da coleta, não haveria transgressão.

Já a denúncia foi feita no fim de dezembro, e a defesa foi feita no dia 26 de janeiro. As imagens contou com o anexo de imagens da câmera de segurança do Centro de Treinamento Ninho do Urubu para corroborar a versão do atleta.

O primeiro julgamento foi realizado no último dia 20, segundo o tribunal de Justiça Desportivo Antidopagem (TJD-AD), foram cinco horas de sessão on-line. Além de Gabriel Barbosa, outras sete testemunhas foram ouvidas por videoconferência. Já a segunda sessão, gerada de forma on-line, teve a apresentação dos pontos de defesa do jogador, onde ele relembra que o atacante fez o exame de sangue, considerado mais efetivo.

O atacante foi representado pela equipe do advogado Bichara Neto, que defendeu Paolo Guerrero na suspensão por doping nos tribunais da Fifa em 2017. O vice-presidente geral e jurídico do clube, Rodrigo Dunshee também participou da sessão em defesa do jogador.


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