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Após nome de investigada da PF aparecer em lista de aprovados, TCE suspende concurso público

Laís Giselly Nunes de Araújo é acusada de participação em esquemas de fraudes em concursos públicos

Por Da Redação
Às

Atualizado
Após nome de investigada da PF aparecer em lista de aprovados, TCE suspende concurso público

Foto: Reprodução

O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) se pronunciou, nesta terça-feira (7), após ser divulgado que o nome de Laís Giselly Nunes de Araújo, de 31 anos, investigada pela Polícia Federal (PF) por participação em esquema de fraudes em concursos públicos, consta na lista de aprovados para o cargo de analista de controle externo do órgão.

Em nota, o TCE-PE afirmou que "até que todos os fatos estejam devidamente esclarecidos, ficam suspensos todos os atos pertinentes ao concurso".

"Diante dos fatos revelados por inquérito da PF e veiculados na imprensa sobre fraudes em concursos públicos em nível nacional e estadual, o TCE-PE e a FGV informam que já estão tomando todas as providências cabíveis junto às autoridades policiais e judiciárias para proteger a integridade do certame", disse o órgão.

Além disso, a entidade também declarou que, sendo uma instituição de controle externo, que possui o dever constitucional de zelar pela regularidade das admissões de pessoal da gestão pública, será intransigente na defesa da lei, da meritocracia e do interesse público, independente das medidas jurídicas que sejam adotadas.

Fraudes

Conhecida como "candidata gênio", Laís Giselly coleciona diversas aprovações em medicina e direito em universidades federais, assistente administrativo em instituição federal de ensino e auditoria fiscal do trabalho pelo Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2024.

No entanto, segundo a PF, as aprovações de Laís Giselly teriam sido conquistadas de forma fraudulenta. A mulher é alvo de ações que investigam fraudes em pelo menos 14 concursos públicos, incluindo o último CNU.

Durante uma das investigações, os agentes encontraram documentos que conectam Laís diretamente a uma organização criminosa que vendia aprovações em certames. Sua mãe, Erika de Matos Nunes, também integrava o grupo.

*Com informações do Metrópoles

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