Após reajuste do salário mínimo, contribuição para o INSS sofre alteração
Benefícios superiores ao salário mínimo são corrigidos pelo INPC

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O reajuste do salário mínimo em 2020, que passou de R$ 1.039 para 1.045, gera um reflexo no cálculo da contribuição que todo trabalhador tem que pagar ao Instituto Nacional da Previdência Social (INSS).
Após a correção, as novas faixas a partir de 1º de março serão:
- 7,5% até um salário mínimo (R$ R$ 1.045);
- 9% para quem ganha entre R$ 1.045,01 R$ e 2.089,60.
- 12% para quem ganha entre R$ 2.089,61 e R$ 3.134,40.
- 14% para quem ganha entre R$ 3.134,41 e R$ 6.101,06.
Com aumento do salário mínimo, parcela de menor valor do seguro-desemprego passa a R$ 1.045 a partir de 11 de fevereiro. Para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo, as alíquotas serão corrigidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 4,48% em 2019.
Assim, o teto dos benefícios do INSS passou de R$ 5.839,45 para R$ 6.101,06 a partir de janeiro de 2020. Isso quer dizer que, ainda que o trabalhador receba um salário superior a esse valor, a contribuição só será calculada sobre R$ 6.101,06.