Após tiroteio nos EUA, Biden pressiona Congresso por reforma na legislação de armas
Homem abriu fogo em um supermercado no Colorado e deixou dez mortos

Foto: Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu nesta terça-feira (23), em pronunciamento na Casa Branca, o endurecimento das leis de controle de armas após um tiroteio em massa no Colorado, que deixou ao menos dez pessoas mortas. "Como presidente, vou usar todos os recursos à minha disposição para manter as pessoas seguras", disse ele. "Não devemos esperar nem mais um minuto. Peço aos meus colegas da Câmara de Representantes e do Senado para agir", disse.
Ao Senado, Biden pediu a "aprovação imediata” de dois projetos, que têm aval da Câmara dos Deputados, que alteram as leis de verificação de antecedentes. Ele argumentou que as leis sobre armas não deveriam ser uma "questão partidária". Além do projeto de verificação universal de antecedentes criminais, outro projeto a ser analisado pelo Senado pode proibir a venda de fuzis de assalto e carregadores de alta velocidade.
Entre os mortos no ataque em Colorado está Eric Talley, policial de 51 anos que atuava há 11 anos em Boulder. Ele foi o primeiro a chegar ao local, segundo a chefe de polícia. Ele tinha sete filhos e estava procurando um emprego menos perigoso, de acordo com seu pai. O ataque ocorreu no supermercado King Soopers da cidade, que fica 30 km a noroeste da capital do estado, Denver.
"Ele pensou que voltaria para casa, para sua família e sete filhos. Quando chegou o momento, o oficial Talley não hesitou em seu dever, fazendo o sacrifício final para salvar vidas, essa é a definição de um herói americano", disse Biden.