Aras defende permanência de 60 dias de férias para procuradores

Chefe do Ministério Público questiona PEC do pacote da Reforma Administrativa

Por Da Redação
Às

Aras defende permanência de 60 dias de férias para procuradores

Foto: Agência Brasil

O procurador-geral da República (PGR) Augusto Aras alegou, em nota pública divulgada nesta segunda-feira (4), que é uma ‘carga de trabalho desumana’ a de promotores e procuradores do Ministério Público, ao questionar e criticar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a redução de 60 para 30 dias o período de férias destes profissionais.  

A iniciativa é analisada pela equipe econômica para integrar o pacote da reforma administrativa do governo, que será apresentada nesta semana.

A nota de Aras é a primeira ofensiva da PGR contra a possibilidade de corte de férias na instituição, medida que atingiria também os magistrados – outra categoria que desfruta do benefício.

O chefe do Ministério Público lança um desafio. “Caso o Parlamento pretenda levar adiante a redução das férias, é provável que tenhamos que discutir, também, a necessidade de se estabelecer jornada de trabalho e férias de 30 dias para os membros dos Poderes Legislativo e Executivo – o que seria o caos na vida nacional.”

Segundo Aras, o ‘Ministério Público tem de cumprir prazos exíguos’ enquanto recebe mensalmente cerca de 500 processos, ‘muitos dos quais exigindo complexidade e exame profundo da matéria de fato e de direito’.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário