Argentina realiza exigências à Conmebol para receber a Copa América sozinha
Entre pedidos, estão redução no número de integrantes de delegações e mais rigidez nos protocolos sanitários
A poucas semanas no começo da Copa América, a decisão sobre a Argentina sediar o torneio sozinha ou não permanece indefinida nos bastidores da Conmebol. A resposta do pedido da entidade ao governo argentino está condicionada à adoção de rígidos protocolos sanitários em meio a um aumento de casos de Covid-19 no país.
"Precisamos saber se a Conmebol é capaz de cumprir os requisitos que estamos fazendo", disse o chefe da Casa Civil argentina, Santiago Cafiero, em entrevista a uma rádio, nesta quinta-feira (27). As exigências do foram entregues na quarta-feira (26) durante uma reunião entre os presidentes Alberto Fernández e da Conmebol, Alejandro Domínguez.
Em nota após o encontro, a entidade afirmou que "o governo argentino apresentou à Conmebol um protocolo rígido para a Copa América que será realizada no país". Entre as reivindicações do governo está a redução do número de integrantes das delegações. As dez seleções participantes do torneio levariam entre 1 mil e 1,2 pessoas ao país.
"Foram avaliados os aspectos organizacionais e logísticos - com a eventual autorização de novas sedes - e tudo o que diz respeito aos protocolos sanitários", acrescentou a Conmebol. Representantes da Conmebol inspecionaram estádios nos últimos dias em caso de acréscimo de sedes para os jogos originalmente programados para a Colômbia, que foi excluída como organizadora do torneio por conta dos conflitos sociais, com dezenas de mortos.