Argentina terá imposto de no máximo 5% para carros elétricos e híbridos

Enquanto Brasil engatinha no Rota 2030, programa argentino traz incentivos

O governo de Maurício Macri, publicou hoje no Boletim Oficial, equivalente ao nosso Diário Oficial da União, o decreto 2019-48221692, que estabelece um novo programa de redução de impostos para incentivar a venda de automóveis híbridos e elétricos no país vizinho. Mesmo sob forte crise econômica, a medida deve ajudar a aumentar a presença de veículos movidos a eletricidade ou mesmo a célula de combustível.

As montadoras que tiverem interesse no programa terão até o início de setembro para pedir a importação com impostos reduzidos. As alíquotas variam entre zero e 5%. Para se ter uma ideia, o mesmo programa previsto pelo Rota 2030 que entra em vigor em novembro deste ano, prevê redução de 25%, para uma alíquota variável de 7% a 20%.

As  subsidiárias argentinas Hyundai Motor, Renault, Toyota e Mercedes-Benz terão até 6.000 veículos que poderão ser comercializados com impostos reduzidos.

Hyundai: a gigante sul-coreana venderá o Iconiq, sedã com  motor 1.6 litro de 105cv a gasolina combinado com um elétrico de 44cv, no mercado argentino por meio do programa.

Mercedes-Benz: líder entre as marcas premium no mercado argentino, venderá o Classe C EQ Boost com motor 1.5 turbo a gasolina de 184cv e um elétrico com 14cv adicionais (48 volts), que atua quando exigido e resulta em 184cv em rendimento combinado.

Toyota e Lexus: O RAV4 Hybrid recém lançado na América do Sul terá redução de impostos. O SUV tem a mesma potência combinada da versão vendida aqui: 222cv, somando a força de um motor 2.5 a gasolina e três elétricos. Também estarão disponíveis os modelos NX 300H, IS 300H e GS 450H da Lexus, todos híbridos.

Renault: o decreto irá beneficiar com redução de impostos a venda do Kagoo ZE, na versão comercial. O motor tem 44kW, o que equivale a 60cv, com autonomia média de 210 quilômetros, o que pode aumentar conforme o perfil de uso e peso da carga. 

 

 

 


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