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Arthur Lira diz que projeto do IR não é impossível, mas reconhece dificuldade de votar o texto

Presidente da Câmara defende que qualquer reforma “não vai agradar"

Por Da Redação
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Arthur Lira diz que projeto do IR não é impossível, mas reconhece dificuldade de votar o texto

Foto: Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (24), durante um evento promovido pela XP Investimentos, que o projeto que muda o Imposto de Renda e propõe taxar dividendos não é impossível de ser votado, mas reconheceu a dificuldade de aprovar o texto. Na ocasião, ele afirmou ser necessário desmistificar certas versões sobre as alterações na proposta e falou da necessidade de aprovar essa reforma para a indústria voltar a crescer e o país gerar renda e emprego.

Segundo ele, a proposta também é fundamental para o governo colocar de pé o Auxílio Brasil, nome do novo Bolsa Família, que precisa ter receita vinculada com a nova tributação por causa das regras fiscais. Além disso, Lira voltou a dizer que taxar os dividendos é a "coisa mais difícil do mundo".

“Não é uma discussão fácil em todo mundo, se taxar os dividendos. Todo mundo concorda com o conceito, de penalizar quem pega dividendos e aumentar a isenção do imposto de renda para os assalariados. É fácil de defender, mas difícil são os interesses que estão por trás. Os interesses aparecem no Congresso, mas sempre mais apagados, por trás. Temos que enfrentar esses interesses de frente”, disse. “Qualquer reforma que faça não vai agradar. Certas mudanças causam traumas. Mas são distorções sérias que o país precisa enfrentar”, completou.

Na última segunda-feira (23), em Brasília, os governadores se queixaram do texto que está para ser votado e estimam em cerca de R$ 15 bilhões a perda de governos estaduais e de prefeituras. Lira considera "republicano" o interesse dos governadores, mas disse que nunca se arrecadou como em 2020. “Aprovamos matérias para suportar a perda de cerca de R$ 15 bilhões. Não houve perda, houve aumento de arrecadação. Os governadores receberam ajuda do governo federal, na saúde e em outras áreas”, disse Lira.

Ele disse ainda que está conversando com quem tem interesse em aprovar taxação de dividendos e também com estados e municípios para não "perder tempo". Se houver convergência suficiente votaremos semana que vem. Nunca teremos acordo e unanimidade nesse texto. Vamos conversar para saber exatamente quais os interesses que A e B estão defendendo”, afirmou.

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