Ashley Madison: site de traição tem alta de novos cadastros femininos do Brasil
Média é de cinco mil novas contas diárias

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O site de traição Ashley Madison registrou um crescimento entre as mulheres do Brasil durante o ano passado, de acordo com dados oficiais da plataforma. A rede que trai pessoas comprometidas em busca de novos relacionamentos registrou a presença de 2,2 mulheres para cada homem.
O Brasil registrou 137.611 novas contas por mês no site, atrás apenas dos Estados Unidos no ranking de 21 países. A média de registros são cinco por dia, só no país brasileiro. No total são mais de 70 milhões de usuários em todo o mundo.
Na Colômbia, a proporção de mulheres chega a 2,8 para cada homem, enquanto que na França a proporção também é alta, por volta de 2,5. A diferença é que esses dois países registram uma média mensal de novas contas muito menor que a brasileira: são cerca de 5 mil novas contas ao mês na Colômbia e 2 mil para a França.
Os dados mostram que os usuários em tempos de pandemia têm o tédio como principal motivação para buscar conhecer novas pessoas, sendo esta a justificativa em 49% dos casos. "Isolamento e solidão" foi a causa eleita por 30% dos entrevistados, seguida de "frustração e raiva" por 29%. As categorias "preocupação e medo" e "ansiedade e sobrecarga" empataram, com 24% dos votos cada.
O levantamento também apontou que apenas 1% dos participantes do site se vê deixando seu cônjuge, 45% se dizem animados, 47% se enxergam mais sexuais e 44% também se percebem mais desejados. Para 32%, a busca por traição na pandemia trouxe um sentimento de valorização. Outros 30% se dizem mais relaxados, 28% se definem mais confiantes e 19% se sentem mais considerados.