Associações e sindicatos tentam criar grupos prioritários para vacinação contra Covid-19

Falta de orientação nacional abrem margem para dúvidas sobre quem deve ser imunizado primeiro

[Associações e sindicatos tentam criar grupos prioritários para vacinação contra Covid-19]

FOTO: Reprodução

Com a cobrança do Supremo Tribunal Federal (STF) pela falta de um planejamento nacional que antecipasse quem precisa se vacinar primeiro contra a Covid-19, coube a associações e sindicatos tentarem provar ao Ministério da Saúde que seus grupos corriam mais risco com a pandemia por estarem na linha de frente no combate da doença, por serem vulneráveis à doença ou por terem que manter contato direto com o público. 

Com o argumento de estarem proximidos a muitas pessoas durante todo o dia, os coveiros se tornaram grupos prioritários ese vacinam como profissionais de saúde. O último grupo a ser incluído no Programa Nacional de Imunizações (PNI), foram os varredores de rua. 

Outros públicos que conseguiram entrar na prioridade foram os portadores de HIV, as pessoas que vivem com Aids e pessoas com síndrome de Down.

Do outro lado, entregadores de comida e produtos de mercado tentaram ser incluídos como categoria prioritária, no entanto, não tiveram respostas. Os trabalhadores da indústria de alimentos também não obtiveram sucesso na tentativa e os profissionais de bares e restaurantes abriram mão de tentar. 

Mas, sem orientação do Ministério da Saúde, cada estado está realizando a inclusão conforme o andar da vacinação. Na Bahia, por exemplo, as doenças preexistentes dos idosos ajudaram a definir a posição dentro do grupo prioritário. Curitiba, no Paraná, põe na frente entre pessoas de mesma idade quem nasceu no primeiro semestre. Em Goiânia, a chamada leva em conta também a ordem alfabética. 


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