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Autoridade americana afirma que ligação de Trump para Zelensky foi impropria

Depoimento faz parte do processo de impeachment de presidente norte-americano

Por Da Redação
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Autoridade americana afirma que ligação de Trump para Zelensky foi impropria

Foto: Reprodução

O diretor de assuntos europeus do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Alexander Vindman, afirmou nesta terça-feira (19) em depoimento para investigação de impeachment de Trump, que a ligação feita pelo presidente americano para o ucraniano Volodymyr Zelensky foi imprópria. 

"Foi inadequado, foi impróprio para o presidente pedir uma investigação sobre um oponente político", relatou Vindman para o comitê.

A Câmara dos Estados Unidos iniciou o pedido de impeachment de Donald Trump justamente por causa da ligação do americano para o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em julho deste ano. 

Na ligação Trump pedia para que o presidente ucraniano investigasse o período em que o filho de Joe Biden trabalhava em uma das empresas do país. Joe Biden é um dos possíveis candidatos à presidência pelo partido Democratas, oposto ao partido de Trump, nas eleições do ano que vem.

O diretor ainda alegou que o pedido de Trump a Zelensky poderia abrir "uma crença dúbia de que isso seria uma investigação completamente imparcial e que isso teria implicações significativas caso se tornasse de conhecimento público".

Por outro lado, o líder da maioria no Senado americano, Mitch McConnel, negou nesta terça que há poucas chances do mandato de Trump ser cassado. Segundo ele, seria necessário 67 dos 100 votos contrários para que Trump fosse de fato impeachment, o que para ele seria "inconcebível".

O presidente americano veio ao Twitter nesta segunda-feira (18) que poderia contribuir com a investigação, depois da Casa Branca ter afirmado que não iria colaborar com o caso. 

Apesar do depoimento de Vindman ser importante, nesta segunda semana de audiências abertas do caso, um dos depoimentos mais aguardados é o do embaixador americano na União Europeia, Gordon Sondland, que foi uma das pessoas que denunciaram a ligação de Trump para o presidente ucraniano.

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