Azul interromperá atividades em 13 cidades e mais de 50 rotas "não lucrativas"

Ação é motivada por intenção da companhia de reduzir custos e dívidas por processo de recuperação judicial

Por Da Redação
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Azul interromperá atividades em 13 cidades e mais de 50 rotas "não lucrativas"

Foto: Reprodução/Facebook

A Azul informou que deixará de operar em 53 rotas de 13 cidades "não lucrativas", como forma de reduzir custos e atualizar o plano de negócios que envolve o Chaper 11, equivalente à recuperação judicial no Brasil.

As informações foram compartilhadas no plano da companhia de agosto, que traz detalhamento sobre estratégias para otimização da frota, melhorias da receita, melhorias nas unidades de negócios, diminuição do CapEx e menor exposição cambial.

O foco da reestruturação da companhia está em diminuir mais de US$ 2 bilhões em dívidas e levantar R$$ 1,6 bilhão em financiamento, sendo os quais aproximadamente US$ 670 milhões são dedicados a mais liquidez, enquanto US$ 950 voltarão para investimentos de capital na saída do processo de recuperação judicial.

A Azul focará em hubs onde há conexões principais, como aeroportos de Viracopos, em Campinas, Confins, em Belo Horizonte e Recife.

Em nota encaminhada à imprensa, a Azul disse que a decisão se trata de adequação do mercado ao que é ofertado, mas não disse até o momento as cidades que não contarão mais com viagens da companhia.

Confira a nota completa na íntegra:

"A Azul informa que, como empresa competitiva, a companhia reavalia constantemente as operações em suas bases, como parte de um processo normal de ajuste de oferta e demanda. Desta forma, a companhia vem promovendo ajustes em sua malha, já anteriormente divulgados, levando em consideração, ainda, uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar, até questões de disponibilidade de frota, bem como o seu atual processo de reestruturação.   

A Azul ressalta que todos os Clientes impactados pelas mudanças receberam a assistência necessária, conforme prevê a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)."

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