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Bahia empata sem gols com Atlético de Alagoinhas na partida de ida da final do Baiano

Carcará joga com um a menos desde primeira etapa, mas Tricolor não consegue aproveitar vantagem

Por Da Redação
Ás

Bahia empata sem gols com Atlético de Alagoinhas na partida de ida da final do Baiano

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

O Bahia empatou em 0 a 0 com o Atlético de Alagoinhas, pela partida de ida da final do Campeonato Baiano, disputada na noite desta quarta-feira (5), no estádio de Pituaçu. Próxima final está agendada para acontecer no próximo sábado (8), às 16h30, também em Pituaçu.

O confronto foi bem equilibrado na primeira etapa. Bahia e Atlético estavam organizados dentro de campo, fazendo boas transições entre defesa e ataque, porém com certa dificuldade para criar boas chances para marcar.

A primeira boa chance aconteceu logo aos três minutos, e foi do Atlético. Após bobeira de Ernando na zaga, a bola sobrou para Edilson, que finalizou rasteiro de fora de área, Douglas deu rebote nos pés de Tobinha, que sozinho, isolou a bola, desperdiçando uma grande oportunidade.

Como tem sido costumeiro do Bahia na volta do futebol depois da pandemia, mantém uma superioridade até esmagadora de posse de bola sobre o adversário, mas falta criatividade na criação das jogadas, falta um jogador para desequilibrar e fazer a diferença, e isso o time não tem, o que dificulta as ações ofensivas nos duelos.

A situação no confronto melhorou para o Bahia, já que o Carcará ficou com menos um em campo aos 34 minutos.

Saldanha recebeu belo passe em infiltração e avançou para ficar cara cara com goleiro Fábio Lima, porém, foi tocado por Makelelê. Como o volante era o último homem do Atlético de Alagoinhas antes do goleiro, foi expulso.

O Bahia quase fez valer essa vantagem numérica dentro de campo aos 37 minutos, quando Elton recebeu ótimo passe, ficou cara cara com Fábio Lima, mas chutou em cima do goleiro. Foi a jogada mais clara de marcar do Tricolor antes do fim da etapa inicial.

O Tricolor ainda chegou a ensaiar uma pressão no final, mas as duas oportunidades não ofereceram perigo a meta do Atlético.

Durante a segunda etapa, o Bahia começou a partida com uma postura mais ofensiva do que na etapa inicial. Mais presente no campo de ataque, o Tricolor ensaiou uma pressão nos minutos iniciais e até teve oportunidade de abrir o placar.

Aos oito minutos, Marco Antônio fez tabela com Saldanha dentro da área e chutou cruzado, para boa defesa de Fábio Limam.

Aos nove minutos veio a chance mais clara para o Esquadrão. Zeca recebeu bom passe de fora da área e bateu bonito, colocado, mas a bola tocou no travessão do Carcará.

Acuado no campo de defesa tentando evitar sofrer gol, o Atlético só foi responder aos ataques aos 20 minutos, quando Tobinha, que já havia perdido uma ótima oportunidade no primeiro tempo, teve outra chance, ao arriscar de fora da área depois de contra-ataque do Carcará, mas o goleiro Douglas voou bonito e jogou a bola para escanteio. 

Mesmo em desvantagem numérica, o Atlético conseguiu ser perigoso mais uma vez para meta do Bahia. Aos 38 minutos, Vitinho recebeu bom lançamento pelo lado direito e chutou cruzado, a bola raspou a trave esquerda, assustando o goleiro Douglas.

Ao longo do duelo, muitos passes errados, jogadas equivocadas no ataque e lentidão das equipes na mobilidade e transição entre a defesa e o ataque. Dentro da proposta de conseguir segurar o resultado com homem a menos, o Atlético se saiu bem, e até teve duas oportunidades de sair com triunfo. Situação oposta a do Tricolor, que aparentou estar conformado com empate sem gols e pouco fez para tentar alterar o placar, tirando um ensaio de pressão mal sucedido. 

Sem grandes emoções, o placar persistiu sem gols até o apito final do árbitro, deixando a disputa do título aberta para o próximo fim de semana.

Análise do Bahia na partida

O Bahia segue a mística de apresentar dificuldade quando encontra uma partida bem postada, o que chama atenção é o fato do Carcará jogar com um jogadora a menos desde o meio da segunda etapa, e mesmo assim, o Tricolor encontrou dificuldades, principalmente, pela falta de capacidade para criar jogadas, refletindo a falta de um meio campo para organizar os lances, municiar os atacantes e desequilibrar quando o confronto apresenta graus de dificuldade. Mais uma vez, essa ausência foi notada.

A equipe Tricolor segue previsível e apesar de ter volume de jogo, não consegue traduzir a superioridade técnica em chances de gol, quando acontece, são em jogadas individuais ou explorando o erro do adversário, o que expõe outra fraqueza de ausência de jogo coletivo por parte do time de Roger Machado.

Brasileirão está chegando, é bom abrir o olho enquanto é tempo..

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