Bahia registra 39 casos da Monkeypox

Casos suspeitos podem ser relatados por formulário on-line

Por Da Redação
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Bahia registra 39 casos da Monkeypox

Foto: CYNTHIA S. GOLDSMITH / Agência Brasil

A Bahia registrou 39 casos confirmados de Monkeypox e 78 suspeitos. Segundo o boletim divulgado nesta segunda-feira (22), pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), o estado acompanha as notificações feitas pelos canais de comunicação existentes, com a necessidade de notificação imediata, em até 24 horas, para a contenção do risco como isolamento dos suspeitos e confirmados e demais medidas que se façam necessárias.

De acordo com os dados, os pacientes foram registrados nas cidades de Salvador (30 casos), Santo Antônio de Jesus (02 casos), Cairú (01 caso), Conceição do Jacuípe (01 caso), Mutuípe (01 caso), Ilhéus (01 caso), Xique-Xique (01 caso), Feira de Santana (01 caso) e Juazeiro (01 caso), com predomínio do sexo masculino (37 casos), e faixa etária variando entre 02 meses e 50 anos de idade. 

O Cievs alerta que em caso de sintomas e sinais, como febre, adenomegalia, erupção cutânea, cefaleia e dor nas costas, as pessoas podem relatar via RedCap, que é o formulário de coleta oficial do Ministério da Saúde, com o preenchimento do link.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), no dia 23 de julho de 2022, decretou como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) o atual surto de Monkeypox. A doença já tem mais de 28 mil casos confirmados em 93 países, com 06 óbitos.

A Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, é uma zoonose viral, sendo o vírus do gênero Orthopoxirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, que desde 1980, encontra-se erradicada.

A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 a 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor nas costas e astenia intensa e, erupção cutânea, com o aparecimento entre 1 a 3 dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características semelhantes com varicela e sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões. Nos países endêmicos, a taxa de mortalidade tem sido em torno de 3 a 6%. 

A transmissão pode ocorrer por contato direto com sangue, fluidos corporais, lesões cutâneas e ingestão de carne mal cozida. A transmissão entre pessoas ocorre através do contato próximo com secreções respiratórias, lesões na pele e objetos contaminados. No geral, a doença pode ser transmitida pelo contato com gotículas expelidas por alguém infectado (humano ou animal), ou pelo contato com lesões na pele ou por materiais contaminados, vestuário ou roupas de cama. O período de incubação da doença é, em média, de 6 a 13 dias, podendo variar de 5 a 21 dias, sendo recomendado o isolamento e observação das pessoas infectadas por 21 dias. 
 

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