Bahia tem mais de 200 crianças e adolescentes à espera de adoção; veja como iniciar o processo
Para adotar, é preciso ser maior de idade, não ser parente direto e ter diferença mínima de 16 anos em relação à criança ou adolescente

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
Dados do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) apontam que 203 crianças e adolescentes estão disponíveis para adoção no estado, sendo 62 com 15 anos ou mais.
A maior parte desses jovens enfrenta mais dificuldades para encontrar uma família, já que adultos interessados em adoção costumam priorizar crianças menores.
Como iniciar o processo de adoção
Os interessados podem fazer um pré-cadastro no site do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), que agiliza o registro na Vara da Infância e Juventude da cidade de residência do candidato. Após essa etapa, é necessário comparecer pessoalmente à Vara para concluir o cadastro.
No pré-cadastro, é possível informar o perfil do adotante e as preferências em relação ao adotado, como faixa etária, aceitação de irmãos e abrangência territorial da adoção — que pode ser restrita à comarca, ao estado ou englobar todo o país.
O processo de adoção também exige aproximação e convivência com a criança ou adolescente. Em casos de adoção fora do município, podem ser necessárias visitas à instituição de acolhimento, bem como participação em audiências, o que pode exigir deslocamentos ou estadias em outras cidades.
Entre os requisitos legais estão: ser maior de idade, não ser parente direto do adotado e ter diferença mínima de 16 anos em relação à criança ou adolescente. Também podem ser adotadas pessoas mais velhas que já estejam sob a guarda ou tutela do interessado.