Bancada do PSOL diz que Ministério da Saúde obrigou servidores a "assinar um termo de sigilo" para não fornecer informações

O partido fez questionamentos sobre a "militarização" da pasta

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FOTO: Divulgação

Em documento enviado ao Ministério da Saúde, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) afirmou que em resposta ao Requerimento de Informações, que solicitou informações sobre uma suposta "militarização da pasta", o Ministério não deu respostas "satisfatórias" e ainda afirmou que funcionários lotados no gabinete do ministro interino, coronel Eduardo Pazuello, foram "obrigados" a assinar um "termo de sigilo" sob pena de serem punidos através da Lei de Segurança Nacional (LSN).

Além disso, o partido afirmou que o Departamento de Gestão de Incorporação de Tecnologias e Inovação em Saúde, "lava as mãos" em relação ao protocolo de uso da hidroxicloroquina para o tratamento da covid-19, que, segundo a legenda, o Departamento respondeu que “a prescrição de todo e qualquer medicamento é prerrogativa do médico". Estudos ainda não conseguiram comprovar a eficácia do medicamento no tratamento de sintomas do novo coronavírus.

Questionada sobre a distribuição de cargos no Ministério para outros militares, o PSOL disse que a pasta se recusou a responder e afirmou que não iria fornecer documentos comprobatórios, pois, o fornecimento dos dados violariam “o sigilo das documentações pessoais”  . 

De acordo com a legenda, "isso, de alguma forma, confirma que os militares nomeados no Ministério não atendem às exigências de formação técnica ou experiência nas áreas de Saúde".
 


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