Barril de petróleo a US$ 300 e gasolina a R$ 15? Preços assustam o mundo
Temor de escalada inflacionária cresceu no mundo com decisão dos EUA de proibir compra de petróleo russo

Foto: Reprodução/Freepik
Após o presidente dos Estados Unidos Joe Biden anunciar a proibição da compra de petróleo russo no país, cresceu o temor no mundo para uma escalada inflacionária no preço dos combustíveis.
A decisão de Biden ocorreu como medida para tentar impactar a economia da Rússia, após invasão contra a Ucrânia.
Em seu pronunciamento para anunciar sua decisão, na terça-feira (8), o presidente dos EUA admitiu que a atitude pode elevar os preços dos barris em todo o mundo.
“Entendemos que a guerra de Putin está elevando os preços, mas isso não é desculpa para que as empresas os elevem sobremaneira”, concluiu.
O petróleo já chegou aos US$ 130 o barril, e a previsão é de que siga subindo – até quanto, ninguém se arrisca a dizer.
O vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, foi o único a chutar um valor, quando alertava para os efeitos de uma eventual decisão dos EUA de parar de comprar o petróleo russo, um dia antes de a medida ser efetivamente anunciada por Biden.
Ao afirmar que a sanção teria “consequências catastróficas para o mercado global”, Novak previu a alta do barril de petróleo para até US$ 300.Se o preço do barril efetivamente mais do que dobrar, e os custos forem integralmente repassados aos consumidores no mundo, a perspectiva é de uma escalada inflacionária assustadora.
Especialistas apontam que, no Brasil, por exemplo, o preço do litro de gasolina poderia ultrapassar os R$ 15 o litro.