Baseados em legislação, Bahia e Maranhão apresentam novos documentos para importar a Sputnik V
O imunizante já foi autorizado em diversos países, inclusive na Rússia

Foto: Reprodução/ Vladimir Gerdo/ Direitos reservados Saúde
Baseados na legislação que permite a importação pelo Brasil, em caráter excepcional, de vacinas permitidas por outras autoridades sanitárias, os governos da Bahia e do Maranhão apresentaram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) novos documentos para o pedido de importação de doses da vacina Sputnik V.
O imunizante já foi autorizado em diversos países, inclusive na Rússia.
A nova requisição foi apresentada depois que um pedido anterior, feito pelos governos do Maranhão, da Bahia, do Ceará, de Sergipe e de Pernambuco, foi negado pela Diretoria Colegiada da Anvisa em abril. Segundo a diretoria da agência, não houve comprovação de segurança e eficácia, especialmente que não houve evidência de que o adenovírus usado na fabricação do imunizante não teria capacidade de replicação no corpo dos pacientes.
Os representantes da Sputnik V, o Instituto Gamaleya e o Fundo de Investimento Direto da Rússia, questionaram a decisão. Eles afirmaram que há segurança e eficácia e que o imunizante não possui risco de replicação do adenovírus.


