Biden faz viagem surpresa a Kiev e anuncia ajuda de US$ 500 milhões
Presidente da Ucrânia disse que visita é um 'sinal extremamente importante de apoio a todos os ucranianos

Foto: Reprodução/Instagram
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, fez uma visita não anunciada à Ucrânia nesta segunda-feira (20), em uma demonstração de apoio antes de completar um ano do início da invasão da Rússia. Sirenes de ataque aéreo tocaram em toda a capital ucraniana enquanto Biden visitou Kiev, mas não houve relatos de mísseis russos ou ataques aéreos.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky disse que visita de Biden é um "sinal extremamente importante de apoio a todos os ucranianos."
"Quando Putin lançou sua invasão há quase um ano, ele pensou que a Ucrânia era fraca e o Ocidente estava dividido. Ele pensou que poderia nos vencer. Mas ele estava completamente errado" , disse Biden no Twitter.
A viagem de Biden caiu no dia em que a Ucrânia marca a morte em 2014 de mais de 100 pessoas, conhecido como Os Cem Celestiais, em protestos contra o governo que acabaram derrubando um presidente apoiado por Moscou.
Essa é a primeira vez desde o inicio da invasão russa que Biden vai até a Ucrânia. Anteriormente, em maio, a primeira-dama dos EUA, Jill Biden, também havia feito uma viagem sem aviso prévio ao país, quando se encontrou com a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska.
Ajuda militar
O presidente americano afirmou que Washington ficará ao lado da Ucrânia o tempo que for necessário. Os Estados Unidos têm sido, de longe, o maior fornecedor de assistência militar para ajudar a Ucrânia.
Joe Biden anunciou durante a visita que fornecerá à Ucrânia um novo pacote de ajuda militar no valor de US$ 500 milhões (mais de R$ 2,5 bilhões), que se somarão aos quase US$ 50 bilhões oferecidos anteriormente.
Segundo comunicado emitido pela Casa Branca, Biden anunciará a entrega de equipamentos, incluindo munição de artilharia, sistemas anti-blindagem e radares de vigilância aérea para as tropas ucranianas, além de anunciar mais sanções contra a Rússia e apoio militar à Ucrânia.