O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou no sábado (25) uma legislação para promover segurança de armas. O conjunto é o maior aprovado pelo Congresso norte-americano em quase 30 anos.

Segundo o líder norte-americano, o projeto inclui ações que "salvarão vidas". “Embora este projeto de lei não faça tudo o que eu quero, inclui ações que venho pedindo há tempos. Em um momento em que parece impossível fazer qualquer coisa em Washington, estamos fazendo algo importante”, afirmou.

A lei é sancionada pouco mais de um mês após um tiroteio em massa deixar 19 crianças e dois adultos mortos em uma escola primária no Texas. Além disso, um outro tiroteio, com motivações racistas, deixou 10 mortos em um supermercado em Buffalo, Nova York.

Na nova legislação, estão presentes incentivos aos estados para aprovação das leis de bandeira vermelha, que permitem a grupos solicitarem aos tribunais a remoção de armas de pessoas consideradas ameaçadoras.

Além disso, o projeto expande a lei existente que impede pessoas condenadas por abuso doméstico de possuir arma e prevê a verificação de antecedentes de pessoas entre 18 e 21 anos que desejam comprar o artifício.

A National Rifle Association, uma das maiores associações mundiais em defesa das armas, se coloca contra o projeto de lei e aponta que a ação deve restringir a compra legal e infringir os direitos dos americanos.

Um levantamento realizado pelo Gun Violence Archive apontou que os Estaods Unidos registraram ao menos 281 tiroteios em massa somente em 2022. Destes, 27 foram registrados em escolas.