O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais neste domingo (4), para desmentir informações de que o desembargador Kássio Nunes, indicado por ele para o Supremo Tribunal Federal (STF), votou contra a deportação do italiano Cesare Battisti, que ficou foragido por 40 anos e foi preso no Brasil acusado de ter cometido assassinatos na Itália nos anos 70. 

Em uma publicação, Bolsonaro argumentou que o magistrado "participou de julgamento que tratou exclusivamente de matéria processual e não emitiu nenhuma opinião ou voto sobre a extradição". O presidente também disse que uma decisão de 2009 do STF permitiu que a decisão de extradição poderia ser dada pelo Presidente da República, na época, Lula, que negou a extradição.

Bolsonaro também rebateu as críticas que tem recebido pela indicação do desembargador. Em um trecho, ele insinuou, sem citar nomes, de que a nomeação de Kássio Nunes não teria agradado, em especial, "uma autoridade do Rio, que queria, a qualquer custo, que eu indicasse um candidato seu para o Supremo", disse o presidente.

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