Bolsonaro diz que religiosos que pediram impeachment não representam 1% dos evangélicos

O presidente Jair Bolsonaro falou, durante a live nesta quinta-feira (28), que o pedido de impeachment apresentado na Câmara nesta semana “não representam nem 1% dos evangélicos”. O pedido foi apresentado por líderes religiosos. Além disso, ele voltou a negar casos de corrupção. 

“São todos aqueles grupos religiosos de esquerda. Não vejo na mídia o nome deles. Nós temos muitas lideranças evangélicas conhecidas por todo mundo. Essas pessoas não estão nesta ação aqui, que querem o impeachment do presidente (...) Se pegar os 40 pedidos de impeachment na Câmara, botar no liquidificador e espremer, não dá nada. É só aquelas acusações da esquerda, ‘é fascista, ele não é democrático, quer dar golpe, ele não está tratando a contento a questão da pandemia’… Parece, para esses caras, que só tem gente morrendo no Brasil.”

O mesmo discurso foi feito, nesta quinta-feira (28), em uma publicação no Twitter, pelo  pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia. “Meia dúzia de esquerdopatas evangélicos, apoiadores de corruptos que produziram o maior esquema de corrupção da história política do Brasil, fazendo manifesto de impeachment de Bolsonaro. Não representam nem 0,5% dos evangélicos”, escreveu. 

Ao menos cinco partidos apresentaram um novo pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Por meio de nota, a legendas Rede, PSB, PT, PCdoB e PDT se dizem insatisfeitos com o colapso no sistema de saúde de Manaus, capital do Amazonas.